quarta-feira, 22 de julho de 2009



“Mulher, eis aí teu filho, filho eis aí tua mãe”. (Jo 19, 25-27)


Esta foi a grande entrega de Jesus ao discípulo ao pé da cruz e nele somos todos representados. João recebe Maria em sua casa como a sua Mãe, acolhendo assim, este dom que Jesus o confiou.É este o testamento do Senhor e o gesto do discípulo que repercutirá pelos tempos, nos oferecendo a oportunidade de ter Maria como Mãe, Modelo e intercessora. Assim, Maria é uma pessoa viva e que está presente na vida dos Cristãos e na ação da Igreja – povo de Deus. Ao reconhecermos esta graça de Deus, somos chamados a conhecer, amar e vivenciar a presença amorosa de Maria, para solidificar a nossa fé em Cristo Jesus, o amor verdadeiro e compromissado com o próximo, o abandono no Pai e a abertura à ação do Espírito Santificador.


Como esse momento é profundo!
Jesus diante de tamanha dor, faz uma entrega de sua Mãe ao discípulo que Ele tanto amava!
Num momento de dor suprema, estavam aos pés da Cruz, o mais jovem dos discípulos e sua mãe, que não o abandonou em nenhum momento e estava ao seu lado, sofrendo como a mãe das dores.
Naquele gesto entendemos que Jesus não entregou Maria só a João, mas sim, naquela entrega estava também toda a humanidade, nós que recebemos Maria por mãe também.
A maternidade de Maria se estende de João a todos os homens e nos dá o direito de chamarmos Maria, de Mãe de Jesus e Nossa Mãe também.
Peçamos a Virgem das Dores, que nos ensine o valor do sofrimento, para possamos aprender a sofrer com dignidade e saber que sempre seremos vitoriosos, mesmo quando tudo parece desmoronar, sempre após a cruz vem a Ressurreição.
“Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe, que aos pés da cruz recebestes toda a humanidade, acolhe mãezinha nosso pedido, nossa intenção. Sabemos que tudo deve ser para honra e glória do teu filho Jesus e que devemos sempre fazer a vontade Dele. Por isso, mãezinha, te pedimos que intercedas por nós para possamos estar sempre unidos a teu ti e a teu filho Jesus. Queremos como tu ordenastes nas Bodas de Caná da Galiléia, “fazer tudo o que Ele(Jesus) nos disser”.
Amém.

terça-feira, 21 de julho de 2009


Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa) é um dos plúrices títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal.



História


O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schonau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria(Ordem Servita). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria:
As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).



Iconografia

Virgem das Angustias, em Ayamonte, Espanha
Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado, dado ter sido trespassada por uma «espada de dor», quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo por isso chamada pelos teólogos de Corredentora do Género Humano. É também seu símbolo o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece também frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando assim origem à temática das Pietà).






sexta-feira, 17 de julho de 2009


Assunção de NossaSenhora


Maria foi assunta em corpo e alma à glória celestial.


Maria contava com 50 anos quando Jesus ascendeu aos Céus e já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!


Nossa Senhora da Assunção...rogai por nós!


Fonte : http://www.cancaonova.com/

quinta-feira, 16 de julho de 2009


O que é uma Consagração e a quê nos conduz?


A consagração é uma promessa de amor que se faz a Jesus, através da qual se Lhe oferece tudo o que se é, o que se tem e se faz; tudo através do Coração Imaculado da Virgem Maria, para que, por graça destes Dois Corações, cada um de nós viva plenamente entregue à vontade do Pai.A meta de toda consagração é Jesus; neste caso, a Virgem Maria é o meio eficaz para alcançar maior união com Cristo e é uma fonte de proteção maternal contra Satanás.Está claro que não podemos separar Jesus de Maria, assim o enfatiza João Paulo II: “Nossa relação interior com a Mãe de Deus dimana organicamente de nosso vínculo ao mistério de Cristo…” (Cf. Testemunho de João Paulo II com relação à Preparação para a Consagração Total, segundo São Luís Maria Grignion de Montfort)Este é o caminho que buscam aqueles que fazemos a consagração que aqui propomos: aproximarmo-nos de Jesus através do amor da Mãe Santíssima e consagrarmo-nos inteiramente a Ele.Sabemos conscientemente então, que isto significa viver fora do pecado, obedecendo aos mandamentos que Jesus nos deixou, ratificando nossa fé e “construindo Igreja” ao procurarmos ser cada dia mais santos.


Motivos para consagrar-se


O Ato de consagração total a Maria


Apresentação da Consagração Total


Para melhor entenderem leiam o Livro TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, DE SÃO LUÍS MARIA G. DE MONTFORT e para os que sentirem no coração o desejo da Consagração, Façam pois não há explicação para tal do que a sua vivência e graças abundantes vindas dos Céus.


Totus Tuus Mariae!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009


A primeira que comungou
A primeira que comungou foi a Virgem Maria
A primeira que recebeu Jesus no coração
A primeira que anunciou foi a Virgem Maria
E gerou na fé o profeta que de Izabel nasceu
Foi por ela que aconteceu a primeira adoração
E quando os magos a encontraram
Houve a primeira grande exposição
Mãe capela do santíssimo sacrário do amor
Expõe para nós teu filho
Expõe para nós teu filho
Mãe capela do santíssimo morada do senhor
Expõe para nós teu filho
Expõe para nós teu filho
Primeiro ostensório do senhor
Toca de Assis
O Silêncio de Maria

Foi duro o silêncio de Maria. Ter algo a dizer e não poder fazê-lo, não porque não houvesse o que dizer, mas porque jamais seria compreendida!...

Por mais santo que José fosse, era noivo. Como iria compreender que a mulher com quem prometera se casar estava grávida, mas não houvera traição? Não compreenderia, como não compreendeu. E Maria não disse nada. Rezou e esperou...

Não foi um silêncio fácil, nem para ela e nem para José. Agora, de longe, parece tudo muito santo e muito bonito. Lá, naqueles dias de silêncio, foi um tormento doloroso para os dois. Para ele, porque tudo apontava para a infidelidade, por mais que amasse Maria e quisesse crer na pureza dela. Para ela, porque, mais que explicasse, não faria - se compreendida. Os evangelhos deixam isso muito claro.
'Ninguém de nós compreende aquele silêncio, a não ser que passe pela experiência de ter que ficar quieto, calar-se, não poder falar, porque o falar implicaria em maior sofrimento para nós e para outros. É duro o silêncio de quem não pode falar, nem mesmo para explicar.
Milhões de pessoas tiveram que ficar quietas ao ponto do martírio, porque o falar implicaria em dor para os outros. Milhões conhecem a tortura do silêncio.
Se pudessem falar, explicariam tudo. Mas não podem, porque o falar significa machucar alguém que não resistiria.
É assim o silêncio dos psicólogos, de leigos envolvidos com casos delicados de droga ou desvios graves de comportamento; é assim o silêncio de padres e religiosas; é assim o silêncio de pessoas de fé que, quanto mais se calam, mais parecem consentir e mais razão parecem dar aos boatos que parecem fatos.
Não sabe o que é o martírio aquele que não teve que engolir em seco sua verdade. Uma palavra o defenderia, mas ela não pôde ser dita.

E os amigos vão rareando. As pessoas acham que onde há fumaça, há fogo. Quem punha a mão no fogo, já não põe mais.
Por mais solidários que se mostrem, uma pontinha de dúvida fica.
O difamado ou caluniado nunca tem defesa.
Por mais inocente que seja, não há o que dizer, nem adianta dizer, porque onde foi o boato, não vai o fato.
Maria fez o certo. Calou-se e deixou tudo nas mãos de Deus. "Seja como Deus quiser!" E mais, não disse!Quando tivermos que guardar algum enorme silêncio, porque dizer faria bem a nós, mas faria mal a outros, guardemos silêncio.
O Deus que pôs a luz no ventre de Maria, também a pôs na cabeça de José.
É rezar, pedir luzes e assumir a cruz. Afinal, nenhuma palavra faz sentido sem o silêncio que a acompanha.
Nós, cristãos, deveríamos entender este mistério.
Deus é comunicação, mas o que Ele mais faz é silêncio.
E todos os que disseram alguma coisa de útil em nome Dele, precisaram primeiro entender este silêncio.
Perguntemos aos profetas. Perguntemos a João. Perguntemos a Jesus. Ninguém fala bem de Deus, se nunca ficou quieto em nome Dele...
Pe. Zezinho, scj

terça-feira, 14 de julho de 2009


Maria nos outros escritos da Igreja


Se, no Novo Testamento, encontramos poucas alusões à Virgem Maria, são muitos os outros escritos, pertencentes ao tesouro da Igreja, que evocam a Mãe de Jesus (1):
primeiramente, temos os escritos da Tradição: dogmas e ensinamentos do Magistério da Igreja (pontifical, conciliar, apostólico), textos e homilias dos Padres da Igreja, textos da liturgia, tratados dos Doutores da Igreja;
há, também, escritos e comentários exegéticos dos teólogos;
e ainda, os numerosos testemunhos dos grandes místicos reconhecidos e canonizados;
há, enfim, os inumeráveis “Evangelhos Apócrifos” (2): estes escritos constituem mesmo a maior fonte de informação sobre a vida da Mãe do Cristo, porque foram redigidos na época e por pessoas directamente relacionadas com a vida da Santa Família.

Ainda que esses escritos não sejam canónicos, muitos deles são considerados escritos fidedignos e são citados, algumas vezes, pela própria Hierarquia da Igreja e seu Magistério.
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(1) Cf o tema 8 deste site : « Os grandes testemunhos marianos »
(2) O termo « apócrifo » (do grego apockryphos = escondido) designa um texto geralmente atribuído a um escritor próximo do meio ou da época do Cristo, mas que não foi incluído no cânone das Escrituras bíblicas cristãs.
(3) O Cânone (do grego kânon = regra) é a lista das Escrituras cristãs reconhecidas como inspiradas. Um livro é “canónico” quando faz parte da Bíblia, e nisto difere do livro “apócrifo”.


Anúncios de Maria no Antigo Testamento

Segundo a visão cristã, Eva, a primeira mulher, cedo se tornou aquela que, com Adão, arrastou toda a humanidade no naufrágio do pecado original. Deus prometeu um Salvador, e a mãe do Redentor foi anunciada naquele mesmo momento, no texto do Génesis já citado: “Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher” (Gn.3,15)

A mais autêntica das filhas de Abraão

Abraão, nosso “pai na fé”, obedeceu de maneira total e incondicional aos desígnios de Deus, mesmo quando, exteriormente, lhe era difícil compreender como se cumpririam tais promessas. O Papa João Paulo II, na sua homilia em Nazaré, a 25 de Março de 2000, chamou à Virgem Maria a “mais autêntica das filhas de Abraão” já que, pela sua fé, se tornou a Mãe do Messias e a Mãe de todos os crentes (cf. Homilia publicada no Osservatore Romano, edição semanal em língua portuguesa).
Eis os símbolos da Virgem Maria que podemos encontrar na Bíblia hebraica, o Antigo Testamento para os cristãos:

Imagens e figuras de Maria no Antigo Testamento:

Podemos encontrar imagens da Virgem Mãe no Génesis e em Isaías, a Filha de Sião, o Jardim do Éden, a Amada do Cântico dos Cânticos e a Arca da Aliança. Rute pode ser um símbolo de Maria e da Igreja, porque aparece providencialmente colocada na árvore genealógica de Cristo. Também em Ester e Judite podemos ver um símbolo de Maria, já que são associadas ao Salvador no desenrolar do plano divino da Salvação (1)

Ao lado de Cristo, Maria é a maior glória do povo judeu

A Virgem Maria pode ser vista, a par de Cristo, como a maior glória do povo judeu. Foi do seio deste povo da Aliança que Deus escolheu esta excepcional figura que viria a dar à luz o Salvador da Humanidade. Por isso, ninguém melhor do que a Santa Virgem para interceder, junto de Deus, pela contínua promoção das relações judeo-cristãs.

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(1) Podemos agrupar estes diversos anúncios de Maria no Antigo Testamento em 3 “categorias”:- imagens: Estrela da Manhã; Torre de David, Trono da Sabedoria, etc...;- figuras: Sara, Raquel, Débora, Judite, Ester e tantas outras...;- profecias: Gn.3,15; Is.7,11; etc...


Cardial Francis Arinze

Por vezes, pensa-se que a Virgem não é muito evocada na Bíblia...

Este capítulo tratará de mostrar que as citações directas, no Novo Testamento, são muito mais numerosas do que pensamos e que têm um significado muito peculiar, em momentos cruciais da vida de Cristo. Por outro lado, as alusões indirectas a Maria são numerosas e muito importantes: descobrimos, por exemplo, que Maria é a única no mundo que passa mais de trinta anos ao lado de Cristo, durante a sua vida terrena; que é Aquela a quem o Apocalipse chama a “Arca da verdadeira Aliança”; Aquela que, sobretudo, que o anjo da Anunciação saudou como a “cheia de graça” e que pode anunciar a toda a Criação: “de agora em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações”...

O Antigo Testamento está, também ele, repleto de figuras, imagens e profecias nas quais tanto o Magistério como os Padres da Igreja, os seus Doutores e Santos reconheceram o anúncio daquela que deu ao mundo o Messias esperado. Do “Génesis” ao Livro do Profeta Isaías, e até aos últimos profetas da Primeira Aliança... prefigurações e outros anúncios, respeitantes à Virgem Mãe do Salvador, atravessam todo o Antigo Testamento, do Pentateuco aos Profetas, passando pelos Livros Históricos e Sapienciais!

Nossa Senhora Virgem do Silêncio,

Quero sempre te amar,

Deitar no teu colo, sentir teu perfume,

Teu carinho materno ganhar.

Lágrimas de sangue nos teus olhos,

Estígma e martírio da alma.

Mãezinha minha vida,

Pra igreja quero consumir.

Quero estar ao teu lado na cruz

Sofrendo as dores de Jesus

E dizer que na loucura da cruz vou seguir


Toca de Assis
Ave Maria Cheia de Graça,

O Senhor é Convosco!

Bendita Sois Vós entre as mulheres,

Bendito é o Fruto do Vosso Ventre, Jesus

Santa Maria Mãe de Deus!

Rogai por nós filhos de Deus!

Agora e para sempre!

Amém!

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,
e o seu reino não terá fim.
Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,
porque a Deus nenhuma coisa é impossível.
Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.

São Lucas 1, 26-38