quinta-feira, 3 de setembro de 2009


A Veneração da Virgem Maria.


"Por você se alegra, Cheia de Graças, toda a vida animal, todos os Anjos e todos os seres humanos."

Desde os primeiros tempos do cristianismo, a Sagrada Virgem Maria, pelas suas graças maravilhosas, por ser a escolhida de Deus e pela sua permanente ajuda aos necessitados, sempre obteve a veneração e a gratidão dos cristãos.


A veneração da Sagrada Virgem Maria, começou desde o momento em que o Arcanjo Gabriel A saudou e lhe comunicou o mistério da maternidade divina do Filho de Deus: "Avé Maria! Cheia de Graça o Senhor é convosco! Bendita és tu entre as mulheres e Bendito é o fruto do teu ventre!"


Com esta mesma saudação, acrescentada das palavras: "Bendito é o Fruto de teu ventre!" a Sagrada Virgem Maria foi recebida por Isabel, mulher do sacerdote Zacarias, à qual o Espírito Santo revelou que estava perante a Mãe de Jesus Cristo (Lucas 1:41).


A dedicada veneração da Sagrada Virgem Maria na igreja cristã é realizada em numerosas datas, que a igreja destaca como recordações de inúmeras circunstâncias da vida da Sagrada Virgem. Importantes santos e pastores da igreja elaboraram hinos preces em honra da Virgem Maria, e se expressaram profundamente inspirados espiritualmente por Ela.

Juntamente com esta intensa veneração da Sagrada Virgem Maria, é importante para a nossa própria aprendizagem sabermos como Ela viveu, como Se preparou, como cresceu e amadureceu até este elevado nível de evolução, - ser o receptáculo da Palavra de Deus.

As escrituras do Antigo Testamento, que previram o nascimento do Filho de Deus, fazem referências também à Sagrada Virgem Maria. Desta forma, a primeira menção ao Cristo Salvador, que já incluía também uma profecia em relação à Sagrada Virgem, foi feita no julgamento a serpente:
"Criarei o litígio (como sinónimo de diferença) entre você e a Mulher e entre a sua semente e a semente Dela" (Génesis 3:15). a profecia que já se refere ao futuro Cristo-Salvador, aqui nesta citação é representado pela referência à semente Dela enquanto em todas as outras situações os descendentes são citados como sementes de qualquer um dos descendentes masculinos.
O profeta Isaías clarifica mais ainda esta profecia, indicando que Ela, a Mulher escolhida para gerar o Messias-Emanuel, será Virgem: "Pois por isso o Senhor Deus vos dará este sinal" - diz o profeta aos pouco crentes descendentes de David. E apesar do termo "Virgem" parecer estranho aos antigos povos judeus, (uma vez que necessariamente pressupõe uma relação conjugal), eles não se atreveram a trocar a palavra "Virgem" por outra do tipo "Mulher". Portanto: "Uma Virgem conceberá e dará a luz um filho, e seu nome será Emanuel" - nome que significa: Deus está connosco" (Isaías 7:14).


quarta-feira, 22 de julho de 2009



“Mulher, eis aí teu filho, filho eis aí tua mãe”. (Jo 19, 25-27)


Esta foi a grande entrega de Jesus ao discípulo ao pé da cruz e nele somos todos representados. João recebe Maria em sua casa como a sua Mãe, acolhendo assim, este dom que Jesus o confiou.É este o testamento do Senhor e o gesto do discípulo que repercutirá pelos tempos, nos oferecendo a oportunidade de ter Maria como Mãe, Modelo e intercessora. Assim, Maria é uma pessoa viva e que está presente na vida dos Cristãos e na ação da Igreja – povo de Deus. Ao reconhecermos esta graça de Deus, somos chamados a conhecer, amar e vivenciar a presença amorosa de Maria, para solidificar a nossa fé em Cristo Jesus, o amor verdadeiro e compromissado com o próximo, o abandono no Pai e a abertura à ação do Espírito Santificador.


Como esse momento é profundo!
Jesus diante de tamanha dor, faz uma entrega de sua Mãe ao discípulo que Ele tanto amava!
Num momento de dor suprema, estavam aos pés da Cruz, o mais jovem dos discípulos e sua mãe, que não o abandonou em nenhum momento e estava ao seu lado, sofrendo como a mãe das dores.
Naquele gesto entendemos que Jesus não entregou Maria só a João, mas sim, naquela entrega estava também toda a humanidade, nós que recebemos Maria por mãe também.
A maternidade de Maria se estende de João a todos os homens e nos dá o direito de chamarmos Maria, de Mãe de Jesus e Nossa Mãe também.
Peçamos a Virgem das Dores, que nos ensine o valor do sofrimento, para possamos aprender a sofrer com dignidade e saber que sempre seremos vitoriosos, mesmo quando tudo parece desmoronar, sempre após a cruz vem a Ressurreição.
“Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe, que aos pés da cruz recebestes toda a humanidade, acolhe mãezinha nosso pedido, nossa intenção. Sabemos que tudo deve ser para honra e glória do teu filho Jesus e que devemos sempre fazer a vontade Dele. Por isso, mãezinha, te pedimos que intercedas por nós para possamos estar sempre unidos a teu ti e a teu filho Jesus. Queremos como tu ordenastes nas Bodas de Caná da Galiléia, “fazer tudo o que Ele(Jesus) nos disser”.
Amém.

terça-feira, 21 de julho de 2009


Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa) é um dos plúrices títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal.



História


O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schonau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria(Ordem Servita). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria:
As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).



Iconografia

Virgem das Angustias, em Ayamonte, Espanha
Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado, dado ter sido trespassada por uma «espada de dor», quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo por isso chamada pelos teólogos de Corredentora do Género Humano. É também seu símbolo o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece também frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando assim origem à temática das Pietà).






sexta-feira, 17 de julho de 2009


Assunção de NossaSenhora


Maria foi assunta em corpo e alma à glória celestial.


Maria contava com 50 anos quando Jesus ascendeu aos Céus e já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!


Nossa Senhora da Assunção...rogai por nós!


Fonte : http://www.cancaonova.com/

quinta-feira, 16 de julho de 2009


O que é uma Consagração e a quê nos conduz?


A consagração é uma promessa de amor que se faz a Jesus, através da qual se Lhe oferece tudo o que se é, o que se tem e se faz; tudo através do Coração Imaculado da Virgem Maria, para que, por graça destes Dois Corações, cada um de nós viva plenamente entregue à vontade do Pai.A meta de toda consagração é Jesus; neste caso, a Virgem Maria é o meio eficaz para alcançar maior união com Cristo e é uma fonte de proteção maternal contra Satanás.Está claro que não podemos separar Jesus de Maria, assim o enfatiza João Paulo II: “Nossa relação interior com a Mãe de Deus dimana organicamente de nosso vínculo ao mistério de Cristo…” (Cf. Testemunho de João Paulo II com relação à Preparação para a Consagração Total, segundo São Luís Maria Grignion de Montfort)Este é o caminho que buscam aqueles que fazemos a consagração que aqui propomos: aproximarmo-nos de Jesus através do amor da Mãe Santíssima e consagrarmo-nos inteiramente a Ele.Sabemos conscientemente então, que isto significa viver fora do pecado, obedecendo aos mandamentos que Jesus nos deixou, ratificando nossa fé e “construindo Igreja” ao procurarmos ser cada dia mais santos.


Motivos para consagrar-se


O Ato de consagração total a Maria


Apresentação da Consagração Total


Para melhor entenderem leiam o Livro TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, DE SÃO LUÍS MARIA G. DE MONTFORT e para os que sentirem no coração o desejo da Consagração, Façam pois não há explicação para tal do que a sua vivência e graças abundantes vindas dos Céus.


Totus Tuus Mariae!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009


A primeira que comungou
A primeira que comungou foi a Virgem Maria
A primeira que recebeu Jesus no coração
A primeira que anunciou foi a Virgem Maria
E gerou na fé o profeta que de Izabel nasceu
Foi por ela que aconteceu a primeira adoração
E quando os magos a encontraram
Houve a primeira grande exposição
Mãe capela do santíssimo sacrário do amor
Expõe para nós teu filho
Expõe para nós teu filho
Mãe capela do santíssimo morada do senhor
Expõe para nós teu filho
Expõe para nós teu filho
Primeiro ostensório do senhor
Toca de Assis
O Silêncio de Maria

Foi duro o silêncio de Maria. Ter algo a dizer e não poder fazê-lo, não porque não houvesse o que dizer, mas porque jamais seria compreendida!...

Por mais santo que José fosse, era noivo. Como iria compreender que a mulher com quem prometera se casar estava grávida, mas não houvera traição? Não compreenderia, como não compreendeu. E Maria não disse nada. Rezou e esperou...

Não foi um silêncio fácil, nem para ela e nem para José. Agora, de longe, parece tudo muito santo e muito bonito. Lá, naqueles dias de silêncio, foi um tormento doloroso para os dois. Para ele, porque tudo apontava para a infidelidade, por mais que amasse Maria e quisesse crer na pureza dela. Para ela, porque, mais que explicasse, não faria - se compreendida. Os evangelhos deixam isso muito claro.
'Ninguém de nós compreende aquele silêncio, a não ser que passe pela experiência de ter que ficar quieto, calar-se, não poder falar, porque o falar implicaria em maior sofrimento para nós e para outros. É duro o silêncio de quem não pode falar, nem mesmo para explicar.
Milhões de pessoas tiveram que ficar quietas ao ponto do martírio, porque o falar implicaria em dor para os outros. Milhões conhecem a tortura do silêncio.
Se pudessem falar, explicariam tudo. Mas não podem, porque o falar significa machucar alguém que não resistiria.
É assim o silêncio dos psicólogos, de leigos envolvidos com casos delicados de droga ou desvios graves de comportamento; é assim o silêncio de padres e religiosas; é assim o silêncio de pessoas de fé que, quanto mais se calam, mais parecem consentir e mais razão parecem dar aos boatos que parecem fatos.
Não sabe o que é o martírio aquele que não teve que engolir em seco sua verdade. Uma palavra o defenderia, mas ela não pôde ser dita.

E os amigos vão rareando. As pessoas acham que onde há fumaça, há fogo. Quem punha a mão no fogo, já não põe mais.
Por mais solidários que se mostrem, uma pontinha de dúvida fica.
O difamado ou caluniado nunca tem defesa.
Por mais inocente que seja, não há o que dizer, nem adianta dizer, porque onde foi o boato, não vai o fato.
Maria fez o certo. Calou-se e deixou tudo nas mãos de Deus. "Seja como Deus quiser!" E mais, não disse!Quando tivermos que guardar algum enorme silêncio, porque dizer faria bem a nós, mas faria mal a outros, guardemos silêncio.
O Deus que pôs a luz no ventre de Maria, também a pôs na cabeça de José.
É rezar, pedir luzes e assumir a cruz. Afinal, nenhuma palavra faz sentido sem o silêncio que a acompanha.
Nós, cristãos, deveríamos entender este mistério.
Deus é comunicação, mas o que Ele mais faz é silêncio.
E todos os que disseram alguma coisa de útil em nome Dele, precisaram primeiro entender este silêncio.
Perguntemos aos profetas. Perguntemos a João. Perguntemos a Jesus. Ninguém fala bem de Deus, se nunca ficou quieto em nome Dele...
Pe. Zezinho, scj